1. AS PATOLOGIAS AFETADAS PELA ESPASTICIDADE TEM CURA?
Infelizmente não, pois as lesões causadas ao sistema nervoso são irreversíveis e permanentes.
Mas é possível amenizar os sintomas, para que o paciente tenha mais qualidade de vida.
2. QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO?
É necessária e imprescindível a avaliação médica para o tratamento de todos os casos de ESPASTICIDADE, pois existem alguns tipos de tratamento.
Se o nível de evolução for extremamente baixo, o tratamento inicial pode ser realizado com medicações que atuam diretamente nos neurotransmissores e devem ser aliados às terapias citadas anteriormente.
Em níveis mais altos de evolução, é necessário realizar o bloqueio neuroquímico.
Nestes casos, o tratamento médico aprovado pelos órgãos reguladores brasileiros, consite na aplicação terapêutica de TOXINA BOTULÍNICA para o relaxamento dos músculos afetados. É um procedimento efetivo e seguro, que ajuda na funcionalidade dos músculos, facilitando alguns movimentos e proporcionando alívio das dores.
Em casos muito específicos, são indicados procedimentos ortopédicos, indicados pelos especialistas.
3. O QUE PODE AMENIZAR OS EFEITOS, NO DIA A DIA, DE QUEM TEM ALGUM TIPO DE ESPASTICIDADE?
A ideia é estimular o paciente de formas diferentes, contribuindo com sua evolução. O acompanhamento pode melhorar consideravelmente a vida de quem possui alguma das patologias relacionadas.
Para isso, é indicada a realização de um trabalho multidisciplinar com as terapias mais eficazes:
– Fisioterapia Neurofuncional: atua na reabilitação de músculos
– Terapia Ocupacional: forte aliada na readaptação à rotina comum
– Fonoaudiologia: desenvolve a reabilitação da comunicação
– Ortetização: utiliza aparelhos externos para imobilizar ou auxiliar movimentos